segunda-feira, 11 de abril de 2016

UMA CONVERSA FRANCA “SOLIDÃO”/DIÁLOGO DE SEPARAÇÃO

UMA CONVERSA FRANCA “SOLIDÃO”/DIÁLOGO DE SEPARAÇÃO
JOSÉ DIAS DA ROCHA

Oh amor! Tu que estás
Agora de mim tão distante
A tua proximidade se faz
Uma mesma imagem que antes.
Oh amor! Eu te imploro
As lágrimas que hoje eu choro
No que eu sinto, também sentes?

Se é o que dizes isto de mim
Porque este lamento agora?
Quando eu dizia “to afim”
Toda vez ias embora.
Agora pedes volta
Dizendo que ainda gostas
E que por mim choras.

Quantos joelhos preciso ter
No sofrimento que me deixarás;
No que eu vier a ser
Depende do tanto que distanciarás.
E se agora distanciou
Peço a ti oh! Meu amor:
Venha eu preciso te amar...

Porque não aproveitou
Quando eu era os olhos teus
Pois partes que hoje eu sou
Foi por ter me dado o adeus,
E me fez encontrar comigo
Que não mereço este castigo
Sendo sou dona dos sentimentos meus.

Mas entenda o meu aprendizado
Eu não era dono dos olhos meus
Quando eu a tinhas ao meu lado
Por você meu tempo se perdeu,
Então me disparava a outros braços
Nela eu via meus laços
Mas essa ilusão morreu.

O que achas que eu sou?
Porque passou por essa experiência
Vim atrás do meu amor
Para subjugar sua inocência...
Inocência que matou meu coração,
Eu não te quero mais não
Eu quero mesmo é distância.

Não! Por favor, não faças isto!
Não me deixe sozinho nisto!(...)

Não quero saber de mais nada
Tudo que vem de você me maltrata,
E o meu sonho nessa estrada
É de outro que me trata...
Como mulher e com desejo
 E o seu amor vem no simples beijo
E sem palavras que me desacata.            
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