segunda-feira, 25 de julho de 2016

REGRA DE TRÊS

REGRA DE TRÊS
JOSÉ DIAS DA ROCHA
1... Conhecimento, o meu tempo sem tempo
E a lua passava minguante em meus olhos;
Era belo o seu olhar, transparecia sentimentos
E ainda assim era minguante os meus olhos.

PROPOSTA 1 – leve-me nas asas desse amor
Minha flor com relva noturna: Bela!
Veja através de mim seu coração, calor...
A noite inicia com uma estrela.

2... tornemo-nos meu tempo seu tempo
Como lua crescente em meus olhos;
Eu olhava com o seu olhar; despidos
Compromissos no brilho dos seus olhos.

PROPOSTA 2 – Está sincero no que eu quero
Deixar que o dia brilhe em outro lugar.
Vejo através de você o meu coração: É belo!
Você me ensinou como e quando amar.

3... Mais um tempo se cumpre: Tempo!
O nosso mundo é como um plenilúnio.
Olhamos para o mesmo lugar. Ah! O vento
Conduz-nos nas asas do arco-íris... Lírio.

PROPOSTA 3 – Deixemos por conta do destino...
Vamos viver esse nosso momento
Onde dois fazem três ... Como meninos
Amaremos assim com muitos sentimentos.
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AINDA BEM QUE ACORDEI

AINDA BEM QUE ACORDEI
JOSÉ DIAS DA ROCHA

Quis escrever algo que
Agradasse eu e ela;
Mas palavras por quê?
Se eu estou distante dela.

Eu queria a sua presença
Para acalentar meu coração
Mesmo sendo pequena a esperança
Traria um pouco de ilusão.

Procuro em livros respostas
Para as minhas fantasias;
Uma poesia que seja oposta...
E que fale de pura alegria (...)

Mas os poetas pareciam
Que escreviam para mim,
Contavam sobre quem partia
 E a solidão era o fim.

Liguei a "TV" depois da decepção
Um programa de humor me faria bem...
Mas quando acabou a animação
Minha estória na novela vi também.

Tudo que eu ouvia ou mesmo lia
E me contavam era pura tristeza...
Até na "TV" eu me via
Logo depois tive a certeza:

Que isso tudo não passou
De um mero sonho; acordei (...)
Então me vi ao lado do meu amor
Que da minha cama não saiu, eu sei.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

MESMO DISTANTE...CONTINUO APAIXONADO

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MESMO DISTANTE...CONTINUO APAIXONADO
JOSÉ DIAS DA ROCHA
Vago, vazio e vil a solidão
Mesmo assim habita em mim;
Fraco, frágil e frio meu coração
Ficou assim ao vê-la partir.

Nesse fato, me ato não acato sua ida
E dependente dela eu sou carente,
Pois já sofri, perdi e senti na vida
E bati de frente nesse jeito ausente.

Eu imploro choro no seu colo meu amor
Para que o tempo não apague meu sentimento
E a solidão destrua meu pensamento...

De querer ser e viver ao seu lado;
 E para onde ela ainda for
Eu continuarei mais apaixonado.

QUAL CHUVA SÃO MEUS OLHOS A LACRIMEJAR

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QUAL CHUVA SÃO MEUS OLHOS A LACRIMEJAR
JOSÉ DIAS DA ROCHA
Qual forte tempestade
Estavam meus olhos a lacrimejar
No fulgor dos relâmpagos as recordações
E meu coração batia como um trovejar.

Essa chuva de ilusão
É porque um dia me deixou
E levou ao longe o meu amor
E a minha vida ficou em vão.

Gostaria que alguém trouxesse
A mim o brilho do sol
Fazendo mais belo o arrebol.
Eu sofro por quem me esquece
E de mim nem quer saber
Deixando-me muito a sofrer.

Na penumbra da noite
Vejo-me sozinho... Sozinho!?
A solidão está ao meu lado forte
Impedindo que tenha algum carinho.

Na tempestade que invento
Deixa-me distante de mim mesmo
Não obstante vivo a ermo
Talvez por isso que me perco.

Se ao menos eu conseguisse
Qualquer Outro alguém amar
Não estaria tanto a chorar.
Faria que a tristeza fosse
Muito... Mas muito longe de mim
E então seria feliz enfim.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Os olhos da madrugada/OLHOS DO CIÚME

Blog de emnomedapoesia : emnomedapoesia, OLHOS DA MADRUGADA/OLHOS DO CIÚME
Os olhos da madrugada/OLHOS DO CIÚME
JOSÉ DIAS DA ROCHA
Oh! Fria madrugada
Que tanto me cobra
E por insônia eu choro.
Com os olhos fechados
Sou seguido em duas estradas
Mas que não chega a nada.

Viro-me então de repente
Outra imagem vem a minha frente
E como a anterior não aguento.
Lágrimas a cair descontente
E por medo não as enfrento
Fecho os olhos, se durmo novamente.

Se eu durmo, há olhos que me seguem
Mas antes que eu os neguem
As imagens logo vêm à tona.
Não há clareza nas coisas lúgubres
Não deixa que a mim se cheguem
Afasta-se como se abandona.

Fico sem saber o significado
De tudo isso que passa ao lado
E perturba o meu coração.
Não sei se há relação com o passado
Ou um futuro a mim amargo
Só sei que sempre acabo na solidão.

Tento colocá-las no presente
Para que agora em diante
Eu tenha em que basear.
Por não conseguir ver a frente
Deixo para a noite seguinte
Essas imagens poder interpretar.

Quando já não mais esperava
O que para mim aguardava
Eu sentir certo perfume...
Descobri que os olhos que me vigiavam
Comigo “ao meu lado” sempre estavam
Eram os olhos do ciúme.

“Velho” amigo/ HONRA POR SER IDOSO

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“Velho” amigo/ HONRA POR SER IDOSO
JOSÉ DIAS DA ROCHA
Mais um dia em minha vida
É como um labirinto a ultrapassar;
As pernas já estão muito pesadas
Mas eu hei de superar.

Quando o sol toca a minha pele
Sinto mais a presença do Senhor
E assim tenho força para andar
Pois no meu coração bate o amor.

Eu tenho a idade da experiência
E um transbordar de sabedoria
E mesmo a voz ainda fraquejada
Sei fazer da minha vida alegria.

Mesmo com toda a dificuldade
Preconceito, medo e rejeição
Eu dou valor para a felicidade
Ainda sendo do povo a contramão.

Valorizem as rugas do meu rosto
 E que resgatem o que eu sou,
Que meus passos busquem o horizonte
E o brilho do meu suor tenha valor.

Já fui o que vocês são agora
Forte, seguro e muito garboso;
Eu sei das minhas deficiências
Mas tenho honra por ser idoso.

Caminhem com meus passos
Então entenderão o que eu digo (...)
Tenha sensibilidade e verão
Que eu sou um “velho” amigo...
...Que cansou de ser esquecido.
 
CAMPANHA DA FRATERNIDADE
“ A FRATERNIDADE E AS PESSOAS IDOSAS” 2003

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