E vidas
separam/Amores separados
José Dias da
Rocha
O sol em sua
contrariedade
Negou a flor o
seu calor
Queria sozinho o
perfume da divindade
Então, isso a
ele, ela negou...
Cobertos por
outras nuvens foi-se claridade
Quando a flor não
ofereceu o seu olor.
Na briga desses
dois amantes
Cada um foi viver
a sua vida
Felizes não eram
mais como antes
Essas duas almas
repartidas...
A solidão assola
"o sol sente"
E sem fulgor
"a flor" ficou ferida.
Ao passar do
tempo
Ele viveu outros
amores
Mas não
apaixonava, pois o vento
O lembrava do
perfume das flores...
E longe dos
sonhos... Mas muito
O seu coração
sozinho sentiu dores.
A flor com um ar
de imaculada
Disfarçava o que por
ele sentia
Mas no momento de
tristeza apertava
Lamentava e não
se continha...
Pois aquele que
tanto o amava
Se foi, a deixando
sozinha.
Dois amores
prometidos pelo tempo
Agora estão longe
e separados
Oferecendo a
outros vagos sentimentos
Sendo que poderia
estar lado a lado...
Por uma ser
rancorosa... O outro ciumento
Vidas separam,
sem o controle do peito domado.
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