Jequitinhonha: Um rio sem vida
Entre as rochas que o rio no tempo modelou
Pela limpidez de suas águas espelhavam beleza...
O descaso com as nascentes hoje resultou
Em um rio podre, sujo e perdeu a pureza.
Era em plena vida e com grande produtividade
Agricultores, pescadores suas famílias sustentavam...
Mas hoje a poluição engoliu esta diversidade
Junto ao garimpo e o mal-uso vidas se acabaram.
Da nascente às corredeiras até a foz eram límpidas
Todos se beneficiavam... do banho até matar a sede
E hoje é tanto desmatamento que não se mede
E o gosto de esgoto é aquela água que era insípida.
Se continuar assim a água um dia vai acabar
E o futuro. Ah! O futuro será só se lastimar.