quarta-feira, 6 de abril de 2016

SOLIDÃO DE QUEM ME DEIXOU/não sei viver na solidão

SOLIDÃO DE QUEM ME DEIXOU/não sei viver na solidão
JOSÉ DIAS DA ROCHA
      Na tristeza em que estou, não há palavras para dizer sobre este tal amor;tudo para mim se acaba em pura lágrima e que muito machuca.
      Eu nunca me vejo companheiro da felicidade... Eu só me imagino numa imensa praia escura, fria, sombria e que muitos vão à procura de  encontrarem com o seu outro lado... o lado mais puro e fraterno, talvez por estarem sozinhos. Agora eu também me vejo assim: Oculto e acompanhado por aquela que faz do poeta o eterno apaixonado triste e que abate o coração, despedaçando-o. Aquela que por mais o pensamento se force nunca saberá o porquê da sua existência. Ela é o significado do sonho que não se pôde realizar, ela é própria busca de respostas; e para cada pensamento seu sendo ela a sua companheira nada é belo, bonito... Tudo é incerto.
      Eu sou solitário mesmo estando em uma multidão e é como se fosse uma pedra no meu caminho em que passo e mesmo se sentindo sozinho eu tento buscar o amor como o principal objetivo, como se fosse o significado da minha vida, a resposta da minha tristeza... Enquanto houver tristeza haverá sempre uma busca a mais, haverá sempre uma consequência  de se viver na solidão, haverá sempre, sempre...
      Não há mais jeito vou acalentar a dor de quem me deixou sozinho, vou viver, vou viver... “Não sei viver na solidão”.  
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