terça-feira, 31 de maio de 2016

Até que o inverno chegou

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Até que o inverno chegou
JOSÉ DIAS DA ROCHA
Onde está o tempo que não passa
Deixando-me a lamentar neste dia de verão...
O suor as lágrimas disfarça
O que está sofrendo o meu coração.

De repente a lembrança invade meu corpo
Do verão passado que estive com ela...
Todo o tempo do mundo foi pouco
Quando deitados olhávamos as estrelas.

Ela dizia ser minha para sempre
No transbordar do nosso corpo quente
Até que o inverno chegou...
Na mudança do clima levou seu amor
E junto a minha esperança de ser feliz
E isolado do mundo me fiz.

Eu que fui companheiro da felicidade
Vejo-me padecer aqui sozinho...
Com a dor que no meu peito invade
Impede-me de buscar outro carinho.

 É nas lembranças que me satisfaço
O meu ego de pura solidão...
Um mapa de mim eu traço
Querendo ter outro belo dia de verão.

Tenho por necessidade nesta estação
Buscar forças para o meu coração
Antes que o inverno chegue...
E meu sentimento se congele
Como  um urso hibernado
Sem ter ela ao meu lado.

A MINHA PRIMEIRA VEZ

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A MINHA PRIMEIRA VEZ/prazer intenso
JOSÉ DIAS DA ROCHA
Fui convidado a sair de mim
Quando senti  um perfume
Fui então conduzido assim
Pisando em sonho de lume.

Sentir os meus olhos brilharem
Devido a força do seu sorriso,
Ouvi também sonatas soarem
Pisando assim no paraíso.

Procurei pela fragrância
Na relva de todo o prado,
Envolvido pela inocência
Por eu está apaixonado.

Procurei em todos os lugares
Quase estava desistindo,
Quis ir para outros mares
Até que o perfume fui sentindo...

Seu corpo estava flamejante
Saindo um aroma adocicado
Beijei-a e me fiz amante
E despidos ficamos enamorados.

E eu nesse prazer tão intenso
A cama era campo em flor,
Para amar-lhe, eu não penso
Pela primeira vez fazer amor.


quarta-feira, 18 de maio de 2016

A noite dos meus poemas


A noite dos meus poemas
                                                  José Dias da Rocha
Depois que fui dormir, a noite ficou mais bela e recitou poemas meus...
Poemas insones, sem nexo, para uma platéia de ninguém.
E eu cobertos por minhas lembranças fico a ouvi-los, retratando olhos partidos.
Será que a noite ficou mais bela por recitar poemas meus?...
Sei que houve poemas e eu os reconheci por trazerem meus sofrimentos à tona.
A imagem mais bela que eu tinha, era a lua: Vagarosa e sonâmbula, protegida por algumas estrelas... O importante é que havia lua para testemunhar a récita da noite.
... Ou será porque fui dormir e ela se alegrou sem a minha presença.
Eu só sei que eram belos! Foram recitados com um ar melancólico; um prelúdio de sensações insípidas.
E no ermo de mim mesmo, passei a noite ouvindo o recital; lembrando da dona dos meus poemas.
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segunda-feira, 16 de maio de 2016

Fui um brinquedo em suas mãos

Fui um brinquedo em suas mãos
JOSÉ DIAS DA ROCHA
Quando esteve junto a mim
Entreguei-me com todo fulgor
O meu coração assim
Mas em você não havia mais amor.

Então houve o término
O que estava apenas a começar,
E por decisão sua foi embora
Deixando o meu peito a chorar.

Esse sonho meu fugaz
De ficar com quem não me quis
Ainda continua no meu ser.
Os meus pensamentos não têm paz
Não consigo mais ser feliz
E perambula ao meu lado o sofrer.

Passei a pertencer a outra
Mesmo contra o meu coração...
Então vem a mim e pede “volta”
Querendo ser a minha paixão.

Eu assenti esse seu pedido
Impondo assim a minha condição...
E novamente volta a ser a minha ilusão
Quando disse que me queria como amigo.

Eu sei que fui um brinquedo
Por mãos levianas manipulado
E toda vez jogado fora.
Destarte passei a ter medo
De outro alguém enfrentar
E novamente ir embora.
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Questão de visão /MULHERES SÃO IGUAIS?

Questão de visão /MULHERES SÃO IGUAIS?
José Dias da Rocha

São tão iguais as mulheres
Quando olham (...)

Como é raro as palavras definirem
Sentimentos. Imagine dos outros!?
Os meus transpassam o meu inconsciente;
E os dos outros? Não sei ao certo.

Todos os homens são”...
Em que sentido se baseia as palavras?
Define quem ama... E o erra
Não se definem. São tudo ou nada!?

Os verdadeiros “Dom Juan” (cegueiras)
São imperceptíveis. Não os vêem.

As mulheres olham quando Iguais (...)
Sentimentos” têm seres iguais?
Quanta dúvida! Deveras dúvidas.
Seriam eles assim anormais.

Se eu declaro que existe diferença
Por que eu faço comparações às mulheres?
Não seria eu preso a um erro?
Que injustiça a esses seres.

Desculpem a minha distração
Esqueci de “arrumar” uma palavra:
As mulheres olham iguais
Quando amam”.
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sábado, 14 de maio de 2016

Pelo erro do amor/APRESENTAÇÃO DA SOLIDÃO

Pelo erro do amor/APRESENTAÇÃO DA SOLIDÃO
José Dias da Rocha

O seu tempo se esvai na minha mão
E eu confundo sua noite com o dia
No isolamento de si mesmo
Eu choro na sua alegria.

Contemplo vidas passadas
É prisão a minha vida presente
Mesmo longe de tudo
Faço triste seu caminho errante.

Peregrino do seu coração
Não tenho tempo para a felicidade;
Eu te faço um escravo meu
No seu egoísmo e ansiedade.

Eu me alojo na sua melancolia
Dos poetas sou a inspiração;
Eu sou o fim da fantasia
E faço temer a sua paixão.

Por acaso conhece o meu caminho
Ó cidadão das incertezas;
Sou companheiro quando está sozinho
E as lágrimas das suas tristezas.

Foi o amor que me inventou
No seu descuido e erro
Pois quando alguém sofre na dor
Desse sentimento tem medo;

Buscam a minha presença
Na escuridão da sua luz
Passo a ser sua esperança
E do meu afago se seduz.

Sempre procuram me visitar
Quando se vive em vão.
Eu vou a você me apresentar:
“O meu nome é solidão”.

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O que faz o amo/DESCULPA DA TRAIÇÃO


O que faz o amor/DESCULPA DA TRAIÇÃO
                                                  José Dias da Rocha
Dormir distante de você
Na cama onde tinha o seu perfume
Como a entrada da primavera
Que ao dia dá mais lume.

Mesmo não tendo a sua presença
Eu produzia a sua imagem...
Amei-a com olhos de criança
Quando está na vadiagem.

Foi uma noite muito interessante
Quando no amor seguir em frente
Não conseguir mais ver ninguém.

Disse seu nome, cheguei ao prazer;
E só depois eu fui perceber:
“Eu estava com outro alguém”.

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quarta-feira, 11 de maio de 2016

Soneto amarelo/OLHOS DE MENINO


Soneto amarelo/OLHOS DE MENINO
                                                  José Dias da Rocha

Meus “olhos” caminham
Entre passos (amarelos)...
Pétalas que foram ao chão
“Espinhos” não os quero.

Não posso nada fazer
“Meus olhos” seguem os passos
(amarelos). Sorriso faceiro
Riem do que eu faço.

É este um amor (amarelo)
Que há muito tempo quis tê-lo
Para meus olhos desarraigados.

Destino?! Não acredito no destino
Para meus olhos de menino
                                        Que um dia se viram apaixonados.

Quando o caminho é... JESUS

Quando o caminho é... JESUS                                     
José Dias da Rocha

Quando o caminho é porta
Há várias maneiras de se entrar
O difícil é escolher uma
E na vida poder se realizar.

Quando o caminho é pedregoso
Os pés não conseguem aguentar
E na dificuldade tira a força
Para o caminho continuar.

Quando o caminho é labirinto
Você não sabe aonde chegar
A indecisão invade a gente
Por medo de não se encontrar.

Quando o caminho é felicidade
Nós não sabemos como cuidar
E assim damos asas à solidão
Deixando ela nos maltratar.

Quando o caminho é estreito
O medo começa a nos sufocar
E desistimos logo de início
Por não saber se vai finalizar.

Quando o caminho é incerteza
Todas as dúvidas ficam no ar
E assim não encontrando resposta
Nem um passo eu consigo dar.

Quando o caminho é sombra
No mesmo lugar fico a descansar
E olhando para o fim do destino
Não dou seguimento no caminhar.

Quando o caminho é Jesus
Todos os caminhos sei superar
E nada me impede na vida
Pois Nele tenho força para trilhar.
Blog de emnomedapoesia : em nome da poesia, QUANDO O CAMINHO É... JESUS

segunda-feira, 9 de maio de 2016

A MINHA FILHA, MINHA INSPIRAÇÃO

A MINHA FILHA, MINHA INSPIRAÇÃO
José Dias da Rocha
O meu lado poeta estava
Emaranhado, amarrado e sem direção,
Eu buscava versos e não achava
E não sabia onde estava o meu coração.

Poemas inacabados e sem nexo
Palavras soltas e sem sentido,
Um certo pudor, um complexo
A poesia estava brigada comigo.

Apenas reescrevendo os antigos
Postando-os  nas redes sociais
E mesmo motivado pelos amigos
Não conseguia escrever mais.

Mas ao olhar o sorriso da minha filha
Esta emoção  do meu peito não se esvai,
Encontrei a “palavra” agora ela brilha
Quando eu ouvi: “te amo meu papai!”.
ALMENARA - 26/05/2013
ESTA POESIA EU DEDICO A MINHA FILHA GIOVANNA.

A BUSCA DA FELICIDADE/POR AMOR TUDO ENFRENTO

Blog de emnomedapoesia : em nome da poesia, A BUSCA DA ELICIDADE/POR AMOR TUDO ENFRENTO
A BUSCA DA FELICIDADE/POR AMOR TUDO ENFRENTO
JOSÉ DIAS DA ROCHA já

A rivalidade do amor
Faz o verso perder o sentido
Faz o pássaro perder o canto.

A concórdia vira dor
Há separação de grandes amigos
A felicidade afoga em pranto.

Não existe vítima
Na busca de ser feliz
Mesmo que dure muito tempo.

Ainda que seja  máxima
A tristeza que a vida diz
O importante é aguentar os lamentos.

Rezam ao Senhor Deus
Pedem por toda intercessão
Fazem promessas aos santos.

E os que têm os seus
Tem que superar com o coração
A todas as situações ficam atentos.

Vence quem conquistar
O coração e a confiança do outro
E na vitória vem o alento.

A realidade de se amar
Terá poder depois do sufoco
Dizendo: Por amor tudo eu enfrento.

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