quarta-feira, 29 de junho de 2016

DAMOS VALOR QUANDO PERDEMOS

DAMOS VALOR QUANDO PERDEMOS
JOSÉ DIAS DA ROCHA
Veio como se um beija-flor
Pousasse na minha cabeça,
Veio vestida de amor
Promissora à beça.

Trouxe a mim a plenitude
Nos meus momentos de sobressaltos
Dedicou toda a sua virtude
E mandou minha solidão para o alto...

Toda hora dizia que me amava
Aliciando-me demonstrava,
De remorsos meu peito chorava
Abraçado a ela, noutra pensava.

A ela dediquei pouco de mim
(eu que deveria declarar meu amor)
Nunca encontrei alguém assim
Com tão suavidade e fulgor.

Até que aos meus olhos
De mim se fez distante
Mas meu sol perdeu-se no ocaso
É a tristeza em mim é constante.

Agora que estou sozinho
Não mais da outra quero saber
Por ela não saber fazer carinho
Como sentia naquele sublime ser.

O ditado é totalmente certo
Só damos valor quando perdemos,
A felicidade estava tão perto
E hoje eu e meu coração... choramos.
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UMA VOLTA ATRÁS... PERDI-ME/AGORA É TARDE


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UMA VOLTA ATRÁS... PERDI-ME/AGORA É TARDE
JOSÉ DIAS DA ROCHA
Ah! Amor você que agora está
Tão, tão distante de mim
A sua proximidade se faz
Com a mesma imagem de antes,
Ah! Amor eu te imploro
As suas lágrimas eu choro
O que eu sinto “acho” sente...

Se já que diz isto de mim
Porque este lamento agora
Quando eu dizia “estou afim”
Toda vez você ia embora!
Agora pede uma volta
Dizendo que agora gosta
E que por mim chora (...)

... Quantos joelhos eu preciso ter
Para o seu perdão implorar?
O que eu vier a ser
Só depende do que falará;
E se agora distanciou
Peço a você meu amor
Venha eu preciso te amar...

(...) Por que não aproveitou
Quando eu era os olhos seus
Pois as partes que hoje sou
Foi por ter me dado um adeus;
E me fez encontrar comigo
Que não mereço este castigo
                                              E sou dona dos sentimentos meus (...)

... Mas entendo o meu aprendizado
“eu não era dono dos olhos meus”
Por isso quando estava ao seu lado
Por você meu tempo se perdeu,
Então me disparava a outros braços
Nela eu via os meus laços
E na ilusão o meu desejo morreu.
(...) o que acha que eu sou
Porque passou por essas experiências
Vem atrás do meu amor
Para alegar sua inocência;
Inocência que matou meu coração
Eu já não o quero mais não
De você quero é distancia (...)
... Não! Por favor, não fala isto,
Não me deixe sozinho nisto.

(...) Não quero saber mais nada
Tudo o que você  diz me maltrata
E o meu sonho nesta estrada
É com outro que me trata...
Como mulher e com desejo
Tem amor num simples beijo
E sem palavra que me desacata.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Quando você ira perceber/NINGUÉM É PERFEITO

Quando você ira perceber/NINGUÉM É PERFEITO
JOSÉ DIAS DA ROCHA
Nesse mundo ninguém é perfeito...
Mesmo os que buscam a perfeição
Quando erra perde o direito
Para achar uma explicação.

Os nossos olhos se calaram
E os corações não falaram
Os verdadeiros e reais motivos.
O rumo perdeu nas cobranças
Nas acusações com desesperanças
E as palavras perdem o sentido.

No medo de uma abnegação
Acontecido com os outros também;
Não vendo com os olhos do coração
Esse amor que nos faz bem.

Não veja em mim plena certeza
Eu posso errar. Então na tristeza
Verá que sou um ser humano.
Quando for ver será tarde,
O sol perderá a majestade...
Isso não está nos meus planos.
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INDECISÃO E INCERTEZA

INDECISÃO E INCERTEZA
JOSÉ DIAS DA ROCHA
O que não pode:
É eu ficar pensando em você
Enquanto você pensa em outro
O que não pode:
É eu continuar a sofrer
Por esse amor aos poucos.

O que não pode:
É eu dedicar tudo de mim
Para tê-la ao meu lado
O que não pode:
É você me desprezar assim
Deixando-me abandonado.

O que não pode:
É sentir que abusa do meu ser
Sabendo que sinto amor.
O que não pode:
É então eu perceber
Que comigo sempre brincou.

O que não faço:
É encarar a dura realidade
Que por mim nada sentiu
O que não faço:
é ver a triste verdade
Que para mim sempre mentiu.

O que não faço:
É ir à busca de outra
Para mudar o meu ser
O que não faço:
É sair palavra da minha boca
Que não amo mais você.

O que não faço:
É ver em você a triste ilusão
De um coração desamparado
O que não faço:
Dá um fim nesta paixão
E deixar tudo de lado.

Tenho medo:
De defrontar com a solidão
E sentir sempre sozinho
Tenho medo:
De ser tudo em vão
Quando demonstrei carinho.

Tenho medo:
Por agora saber de tudo
E uma chance não me dá
Tenho medo:
De enfrentar o mundo
Por não ter ninguém para amar.
Tenho medo:
Dessa loucura do meu amor
Que me deixa inibido
Tenho medo:
No amanhecer conhecer a dor
E sentir-me então perdido.
Tenho medo:
De dizer realmente o que sinto
O que por outra não poderia senti
Tenho medo:
De uma vez pensar que minto
E ir para longe de mim.

Estou sozinho:
Por ser muito tímido
E não exponho os meus sentimentos
Estou sozinho:
Por me ver como amigo
E isso machuca, então lamento.
Estou sozinho:
Por motivos mais além
Da minha imaginação
Estou sozinho:
Porque não me sinto bem
Dizer “eu amo” e ser tudo em vão.
Estou sozinho:
Porque não me compreende
e uma chance não me dá
Estou sozinho:
Porque isso me prende
E não consigo nem mais amar.

O que sinto:
É tão forte que não seguro
Ultrapassa o controle de mim
O que sinto:
É uma barreira, um muro
Que você não pode senti.
O que sinto:
É tudo o que posso expressar
Para você convencer.
O que sinto:
Nada vai representar
Pois finge não me conhecer.
O que sinto:
É tão puro e simples
Como as pétalas de uma flor
O que sinto:
É nada mais, nada menos
Eu... “ Eu sinto amor.
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