segunda-feira, 4 de abril de 2016

Sequência ilógica/NOVAS ESPERANÇAS/com olhos de crianças

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Sequência ilógica/NOVAS ESPERANÇAS/com olhos de crianças
José Dias da Rocha

Estou por cima do muro
Vendo a vida de esguelha
Por trás um sonho escuro
Na imagem que se espelha.

Vejo crianças padecendo
Onde poderia ter só alegria.
Pessoas dormem nas calçadas
Sem saber se acordam no outro dia.

Vejo idosos morrendo nas filas
Buscando um direito seu.
Trem seguro descarrila
Centena de sonho morreu.

Vejo bombas sendo testadas
Em pessoas muito inocentes.
Vozes de jornalistas são caladas
Como se eles fossem os doentes.

Vejo fanatismos religiosos
Que destroem seus próprios seguidores.
Os sonhos dos jovens não são garbosos
Quão vivessem a vida de atores.

Vejo um país sendo saqueado
Por que deveriam consertá-lo.
São grandes as filas de desempregados
Perdidos, não sabem como encontrá-los.

Vejo torres sendo destruídas
Por aviões sequestrados.
Crianças indígenas desnutridas
Morrem; e os alimentos exportados.

Vejo doenças arrasando país
Crianças, idosos principalmente.
O respeito ao direito não condiz
Com essa realidade demente.

Vejo preconceito racial
Indo à lama a igualdade.
Trabalho escravo parece normal
Nessa grande irresponsabilidade.

Vejo guerras de ideologias
Sem olharem os direitos humanos.
As crianças em orgias
Praticadas por adultos desumanos.

Vejo deficientes humilhados
Por injustiças e preconceitos.
Há drogas por todos os lados
Vão ao chão, jovens e seus conceitos.
Vejo tudo isso... E mais

Vejo sombras, luzes e “penumbra”
Acordo com novas esperanças...
Para que um dia eu descubra
Olhar o mundo com olhos de crianças.

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