quinta-feira, 31 de março de 2016

NOITE AO RELENTO...SOZINHO


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NOITE AO RELENTO...SOZINHO
O vento sopra... é frio aqui fora
mas dentro, no íntimo de mim
também é bastante gélido.
Sinto a dor de outrora,
não me vejo, desfaleci
estou além de um ser pérfido.

Os meus passos... sem marcas
meus olhos , apenas névoa
em minha boca retorcida;
sem tempo, sem datas
um pássaro que revoa
numa esperança banida.

Um ser ainda desinsofrido
mas no encalço à solidão.
O vento sopra...é frio aqui dentro
e fora de mim, algo perdido.
em pedaços segue um coração
de pés descalços ao relento.

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