quarta-feira, 3 de agosto de 2016

COMO PODE DUVIDAR QUE EXISTA O AMOR

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COMO PODE DUVIDAR QUE EXISTA O AMOR
JOSÉ DIAS DA ROCHA

Quando um “certo” sentimento
Que ao menos  sabia quem era
Disse-me que ele vinha de dentro
E que em mim havia uma espera...

De imediato não o conheci
Até que se declarou como “ O AMOR”
Que do meu coração teve que parti
E logo começou a dizer: Eu sou...

Eu sou algo que se assemelha
A um conjunto de emoções
E que do belo se espelha
No pulsar acelerado dos corações.

Então a ele eu disse:
_ Isso não prova nada
Ao passar por momentos tristes
Anda a minha vida desesperada.

Retrucou: Com amor não há erro
E a vida não há sentido sem mim.
Não pude a ele dizer sim
Pois estou longe de quem eu quero...

Isso não convence o meu peito
Não acredito em quem me faz sofrer
Vivo abatido e lamentando; desse jeito
“Uma pessoa no desencontro do viver.

Acho se fosse tão bom assim
Estaria nos sofredores ambulantes,
Não sei como a você eu permitir
Que invada meu ser como antes;

Ou ao menos nos seres desejosos
Que pretendem conseguir o almejado...
Já que você se acha tão garboso
Faça o meu sonho ser realizado.

De encontrar a pessoa certa
Que retribua com o mesmo sentimento.
Vejo que é impossível, pois aperta
Então você não existe, é apenas um tento.

Sendo você a própria figuração
De algo difícil de acontecer,
Você é apenas um desejo do coração
De querer quem não pode ter.

_ Eu não aceito que diga isto.
Revoltou o tal “AMOR” no que eu disse.
_ Sou sua própria semelhança, visto
Se não acredita em mim desiste.

Se o que está acontecendo agora
No seu ser realmente amargurado
Vá viver sozinho... Vá embora
E terá a solidão do seu lado;

Ou então me perdoe se houve alguém
Que amou e não retribuiu
Com o mesmo sentimento também
E por não te amar te traiu.

Tente ao menos entender
Talvez esteja no mesmo momento
De não poder amar você
Pois é de outro o seu sentimento.

No amor tem que ter essa relação
Em condições totalmente adequadas
E na mutualidade demonstração
Ela não seja a pessoa amada.

Se pudesse impor que ao meu lado
A sua imagem é o meu reflexo
Haveria um controle domado
Dessa inferioridade, esse complexo...

Que o impede até de ver o brilho
Das estrelas, dos seus olhos... A lua
Que ao amante, o poeta é bem vindo
E declarando ao amor continua.

Tente ver ao alcance dos olhos
Não se perdendo em pensamento distante
Então não serei de você um ocaso
E seria o mais belo dos amantes.

Devido à força que eu tenho
Há quem em tragédia se transfigura
Quando se faz peregrino de si, não venho
Logo não há mais amor e sim amargura.

Todavia se há controle das emoções
O sacrifício de amar vira esperança
Por isso todos os corações
Declaram o amor com olhos de criança.

_ Eu sou contrário a dor...
Como pode duvidar que exista o “ AMOR!? (...)

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