quinta-feira, 9 de junho de 2016

É ASSIM QUEM SE AMA/filme de solidão

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É ASSIM QUEM SE AMA/filme de solidão
JOSÉ DIAS DA ROCHA
Realidade por ficção
É o que passa no meu coração
Direcionado por falsos impulsos
E o meu rio de amor mudou o curso;

Na dimensão desse filme
Poderia ser apenas comentário
Por ser longo, meu peito se redime
Mas há medo de ser vários.

Eu sou o próprio autor da solidão
Interpretado por mim mesmo
De camarote assisto tudo em vão
Longe daquilo que mais (não sei) se quero.

No meu coração passa as imagens
Quando toda vez vai embora,
Por pensar que será longa a viagem
Abatido meu peito ainda implora.

Inconsciente de mim e da felicidade
Tudo o que se passa vira saudade
Mesmo que isso não me satisfaça
Ainda a sigo sem negar essa farsa.

Não há alivio quando o fim
Desse filme de solidão
Chega e me deixa assim
Esperando a continuidade dessa ilusão.

Não sei se sou um fracassado
E no amor um covarde,
Sei que nego o outro lado
Na esperança de vê-la mais tarde.

Escrevo o enredo da minha história
E um fim nela eu não sei como dá,
Pois o que passa na minha memória
É sempre querê-la amar.

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